Vão ser impostos limites de duração de stints no Grande Prémio do Qatar, o que vai forçar as equipas a realizar duas paragens obrigatoriamente.
A Pirelli já se encontrava em negociações com as FIA e as equipas há algumas semanas mas foi confirmado esta segunda-feira que iriam ser impostos limites e uma obrigação de efetuar duas paragens à semelhança do que foi visto no Mónaco este ano.
Depois de em 2023 ser imposto um limite de 18 voltas por jogo de pneus no Qatar, a corrida de 2024 não teve qualquer tipo de restrição permitindo às equipas correr como quisessem, o que levou a que vários pilotos realizassem apenas uma paragem, ignorando o elevado desgaste nos pneus.
As discussões tidas este ano são relativas ao que se passou no Grande Prémio do ano passado, tendo 2023 acontecido da maneira que aconteceu devido a problemas na borracha fornecida pela Pirelli durante os treinos.
No ano passado, o elevado desgaste e os constantes toques nos corretores levaram a que Carlos Sainz e Lewis Hamilton tenham sofrido furos, com a Pirelli a afirmar que os pneus chegaram ao seu limite estrutural.
‘Diversos pneus, particularmente o frente esquerdo, chegaram ao seu limite de desgaste.’
Ficou então decidido que para 2025, as equipas teriam de lidar com um limite de 25 voltas por jogo de pneus, incluindo as que se correrem sobre safety car ou virtual safety car.
A corrida no Qatar terá uma duração de 57 voltas, o que quer dizer que os pilotos vão ser obrigados a efetuar pelo menos duas paragens.
A fornecedora italiana vai trazer a sua gama mais dura para combater o desgaste do alcatrão Bahraini com os C1, C2 e C3 a serem os escolhidos.
Sendo este um fim-de-semana de Sprint, as construtoras vão poder contar com 2 jogos de pneus duros (C1), 4 jogos de médios (C2) e 6 jogos de pneus macios (C3).
