Oscar Piastri liderava o Grande Prémio da Grã Bretanha até ter recebido uma penalização de 10 segundos que o atirou para segundo lugar e entregou a vitória ao seu colega de equipa, Lando Norris com o qual batalha pela liderança no campeonato de pilotos.
O australiano demonstrou-se imensamente descontente com a penalização que lhe foi aplicada: ‘aparentemente já não se pode travar atrás do safety car.’
Zak Brown, o CEO da McLaren também não escondeu o seu desagrado afirmando que a situação pareceu muito mais dramática do que realmente foi.
‘Pareceu mais dramático na televisão do que na telemetria.’ Afirmou Brown.
Qual o motivo da penalização então?
Piastri quebrou grosseiramente as regras impostas pela FIA. Houve uma travagem repentina classificada como errática em que o piloto do carro número 81 aplicou 59.2 PSI de pressão no travão entre as curvas 14 e 15, causando o carro a ir de 218 km/h para os 52 km/h. O que segundo os Stewards obrigou a que Max Verstappen fosse obrigado a tomar medidas evasivas de modo a evitar a colisão.
O Grande Prémio Canadiano teve um episódio similar com George Russell a travar atrás do Safety Car, no entanto o piloto britânico apenas aplicou 30 psi de pressão nos travões, quase metade do que o piloto australiano aplicou e é realmente considerado pela FIA como travagem errática.
O artigo 55.15 dos regulamentos desportivos da FIA afirma que: ‘o carro na liderança da corrida e atrás do safety car está obrigado a manter um ritmo que não envolva qualquer tipo de travagem ou condução errática, que possa a vir a colocar outros pilotos em perigo a partir do momento em que as luzes do safety car são apagadas.’
A decisão dos stewards foi clara e e afirmam de maneira peremptória que o que Oscar Piastri fez foi uma clara violação deste artigo e foi devidamente penalizado tendo em conta os artigos recém publicados relativamente às regras por detrás de penalizações.