F1 Championship

Sergio Pérez prestes a voltar à F1?

 

O anúncio de uma 11ª primeira equipa encheu a comunidade de entusiasmo e acima de tudo, dúvidas. 

A Cadillac vai juntar-se à grid em 2026 e é já neste fim de semana, no Grande Prémio de Miami que se vai apresentar ao mundo da F1. 

Foi confirmado que a equipa norte-americana iria correr com motores Ferrari até 2029, data em que vão começar a produzir os seus próprios motores através da GM Motorsport, mas o que falta saber é a dupla de pilotos que irá correr pela equipa na sua época de estreia. 

Os rumores têm girado à volta de um piloto em específico que já nos é bastante familiar, o ex-piloto da Red Bull, Sergio Pérez.

O Checo é imensamente popular na America Latina, vendemos mais merch dele do que do Max.

O piloto Mexicano começou a sua carreira na Sauber na época de 2011, e desde então já representou a McLaren, Force India, Racing Point e por último a Red Bull.

O Mexicano sempre foi um piloto bastante consistente, embora o seu último ano na Red Bull tenham manchado ligeiramente a sua reputação, o seu trabalho nas três primeiras épocas na gigante de bebidas energéticas e nas suas últimas épocas de Racing Point demonstram que é um piloto veloz e capaz de lutar por pontos e pódios quando tem um carro que o permita. 

Mas a verdadeira mais valia que Pérez traz a uma equipa? Um poder económico que poucos pilotos conseguem replicar. 

Pérez sempre foi apoiado pelo bilionário mexicano Carlos Slim e a fan base que tem na America Latina é enorme, isto significa que o mexicano atrai imensos patrocinadores para onde quer que vá, e a sua merch é da mais vendida do paddock, segundo as palavras de Helmut Marko, este foi um dos fatores que atrasou a sua saída da Red Bull com o experiente piloto a vender mais merchandise que Max Verstappen, uma das maiores estrelas mundiais do desporto. 

‘O Checo é imensamente popular na America Latina, vendemos mais merch dele do que do Max’ afirmou o Austríaco. 

Os rumores desta possível parceria começaram este ano, com Mario Andretti, altamente envolvido no projeto da Cadillac a afirmar que Checo era uma opção e nos últimos meses este rumor tem vindo a aquecer, até que chegamos a esta semana e é afirmado por várias fontes que Pérez estará em Miami para o Grande Prémio, num fim de semana em que a Cadillac terá o seu primeiro evento oficial como equipa de F1, onde irá revelar a sua livery para 2026.

No papel, esta união faz perfeito sentido, um piloto com vasta experiência e patrocinadores  e uma equipa recém nascida que necessita exatamente do que Checo oferece. 

Para o segundo lugar na equipa norte americana os rumores não são tão fortes, fala-se de pilotos de Indy Car como Colton Herta, vice-campeão da modalidade, mas o rumor mais interessante chegou esta semana e tem também bastante fundamento.

O piloto chinês Zhou Guanyu é atualmente piloto de reserva da Ferrari e se o impacto económico de Checo é avassalador, o de Zhou não fica nada atrás, isto em conjunto com o facto da construtora italiana ser fornecedora de motores da Cadillac, começa a formar-se aqui um caso bastante convincente. 

É já um dado adquirido que fornecedoras de motores como a Mercedes e a Ferrari colocam pilotos da sua academia em equipas clientes, temos o exemplo de George Russell na Williams, Ollie Bearman e Mick Schumacher na Haas e Charles Leclerc na Sauber. 

Com esta dupla de pilotos, a Cadillac poderia focar-se a 100% no desenvolvimento dos seus carros sem pensar em problemas de liquidez. Uma equipa americana, o maior mercado do mundo, com um piloto chinês, segundo maior mercado do mundo e com Checo Pérez, um dos pilotos mais adorados do desporto que traz consigo rios de experiência e financiamento, uma equipa verdadeiramente global.